O amor e o ódio andam lado a lado disputando espaço no coração

Um tem sabor amargo e o outro é tão doce que satisfaz o apetite

O ódio nos afunda numa total falta de percepção

O amor só poderia ser coisa da deusa Afrodite

Um te tira a calma o outro te tira o sossego

Um te arremessa para o alto o outro te faz rastejar

Um te tira a essência o outro prejudica o teu emprego

Mas ambos faze você lutar

O ódio nos deixa perdidos e obriga a nos recompor

O coração bate acelerado mergulhado no amor e no ódio

Não há como conseguir frieza no sentimento tão ligado ao amor

A conclusão disso tudo? Só no próximo episódio!

De potinho em potinho eu faço minha coleção

É de mansinho, pianinho que eu te abro, escuridão

É de fininho, caladinho que eu me torno explosão

É pequenininho, pobrezinho, mas é todo teu o meu coração

É pueril, inocente, mas é rasteiro na decisão

É contagioso, viciante e não há cura pra essa maldição

É plantinha relutante em viver na insolação

É todo teu o meu vibrante coração

É sigiloso, orgulhoso e não aceita ilusão

É fértil e judicioso quando falta ocasião

É cataclisma e gota d’água que te rouba a respiração

É só o que tenho e eu me empenho em te dedicar meu coração

O silêncio é tão eloquente e usa as artimanhas de uma comunicação tão rebuscada que, algumas vezes, fica difícil de entendê-lo.

Faz-se necessário calar-se para dizer que as coisas não estão bem e, mesmo assim, entendem-se coisas erradas, subentendem-se coisas diferentes.

O silêncio é a forma mais sincera de conversarmos com o nosso interior, é o modo mais verdadeiro quando estamos profundamente tristes e magoados com alguma atitude externa.

O silêncio é uma terra fértil onde a semente dos piores pensamentos cresce forte e bela. Deixamos essa semente nascer, a cultivamos, deixamos ela ficar forte. Se houver motivos para que ela não continue vivendo, a sua aniquilação será fácil.

Nada pode ser mais forte que o sentimento de renovação, nada pode ser mais forte que o sentimento por outra pessoa. Essa planta sempre pode ter seu crescimento interrompido por terceiros e, essa, é a melhor forma de se extinguir o que o silêncio traz.