Perfil de DK southern

Passar pela história, sem marcar a vida de alguém, sua vida terá sido vazia. Passar pela vida, sem se quer ter marcado a trajetória de alguém, a sua própria trajetória não terá referências. Construir a sua trajetória através das referências de alguém, sua jornada será descartável. Descartar as referências de outro fará com que sua caminhada seja construída sem uma base relevante.

22 de Novembro...

terça-feira, 22 de novembro de 2011 às 17:37
Eu não vou julgar um dia inteiro por causa de uma manhã que começou torta...
A paisagem de Porto Alegre sob a fina garoa, ficou tão melancólica ao som de I’am mine...
Mas ao chegar na subida do viaduto, tu pensa: apenas respire!
E o som de Just breath vira trilha sonora leve para continuar o caminho até o trabalho...
Não importa como uma situação comece, o fim a gente sempre pode mudar...

Do que eu entendo...

sexta-feira, 18 de novembro de 2011 às 19:47
"Eu não gosto do bom gosto
Eu não gosto do bom senso
Eu não gosto dos bons modos, não, não gosto."

Eu gosto de receber mensagens de texto pelo celular
Eu gosto de receber carinho e atenção
Gosto de sentir o corpo quente ao meu lado
Gosto do sorriso da pessoa que amo
Gosto do olhar apaixonado direcionado a mim
Gosto da sensibilidade de acordar com bom humor para quebrar o meu mau humor por estar atrasado
Gosto das conversas até altas horas da madrugada
Gosto do sexo parceiro e disposto a me satisfazer
Gosto da língua sedenta pelo gosto da pele
Gosto do beijo roubado, de surpresa, apaixonado e infindável dentro do carro
Adoro as tardes com a companhia que me faz falta todos os dias
Adoro dirigir rápido pra ouvir "tudo bem, amor?"
Adoro acordar antes e ficar admirando o outro dormindo ao meu lado
Amo passar horas ouvindo música com quem me faz feliz
Amo caminhar de mãos dadas e exibir para o mundo o quanto eu estou feliz
Amo receber declarações de amor banhadas a alcool
Mas amo ainda mais quando elas vem de cara limpa
Amo fazer sorrir, apesar de fazer entristecer muitas vezes pela minha insegurança
Gosto de gostar
Amo amar
Adoro adorar
Do que eu entendo?
Eu entendo de mim...

Ao meu futuro

quarta-feira, 24 de agosto de 2011 às 19:45
De todas as pessoas que arriscaram chegar fundo no meu peito
Somente tu sabias que eu me entregaria quando tu cravasses a tua bandeira no meu coração
Somente tu sabias como fazer para eu me entregar
Os planos que antes eram apenas meus, agora tu estás incluído como parceiro
Eu me entrego pleno, me construo pleno e sou plenamente teu
Estás no coração como semente em solo fértil
Tendes a crescer e me tomar inteiro por dentro
Tendes a fazer parte da minha pele
Tendes a ser o ar que inspiro para manter-me vivo
Necessito da tua imagem, toque, sorriso, abraço...
Aguardo o teu corpo em noite quente, teu suor pra matar minha sede
Sou pertencente a ti como tu és a mim
Eu te amo intensamente
Profundamente
Claramente...
Vem viver comigo
Seja o meu abrigo, amigo...
Te amo, te amo, te amo, te amo...

Porque eu quero!

sexta-feira, 10 de junho de 2011 às 00:42
Porque eu quero, hoje, eu decidi que não vou mais pensar em ti! Mesmo que eu saiba que eu não vou conseguir...
Porque eu quero, ontem, eu decidi deixar tudo pra trás! Mesmo assim eu sei que vou voltar pra recolher o que eu esqueci...
Porque eu quero, amanhã, eu seco a ultima lágrima! Mesmo sabendo que depois de amanha terei que secar tudo novamente...
Porque eu quero, hoje, me confundi com pequenos sentimentos! Mas sei que jamais conseguirei organizar a bagunça...
Porque eu quero, ontem, esqueci os pesares sob o travesseiro! Durante a noite eles voltarão para me assombrar...
Porque eu quero, amanhã, abrirei a janela pra ver o sol! E cada visão me fará lembrar do que poderia ter acontecido, mas não aconteceu...
Porque eu quero, hoje, eu vou sorrir mais e ser mais feliz! Mesmo que eu saiba que será mais uma tentativa frustrada pela lembrança...
Porque eu quero, amanhã, eu me esforçarei para pensar menos na tua ausência! Mesmo sabendo que terei que brigar com o coração para conseguir cumprir a vontade...
Porque eu quero, amanha, o dia será diferente, o mundo será diferente e eu serei uma nova pessoa! Mas os sentimentos permanecerão os mesmos...

Como eu penso...

sexta-feira, 3 de junho de 2011 às 12:29
De todas as bocas que beijei
De todos os sonhos que sonhei
Nenhum me fez voar tanto

De todas as noites que passei
De todos suores que suei
Nenhum fez com que suasse tanto

De todos amores que amei
E todas as desilusões que agüentei
Nenhum fez meu peito apertar tanto

De todas as quimeras que derrubei
De todas as desventuras que abusei
Nenhum me fez sorrir tanto

De todas as fantasias que usei
De todas as tolices que pensei
Nenhum me fez pensar tanto

De todas as conquistas que abandonei
De todas as luxurias que provei
Nenhum, nenhum eu quis tanto

Hey, senhor Vanin

quarta-feira, 1 de junho de 2011 às 22:46
Hey...
Quando se sabe que perdeu-se o controle?
Quando a mão sua só de pensar?
Condo o coração palpita sem parar?
Quando se emociona só de lembrar?

Hey...
Quando se deve dizer o que sente?
Quando o mundo diminuir a velocidade?
Quando realmente não importar a nossa idade?
Quando começar a nossa cumplicidade?

Hey...
Me pegue forte nos seus braços...
Me tire fora do compasso...
Eu penso em ti a cada passo...
Me deixe inerte no seu espaço...

Hey...
Me pegue pela mão e me exiba na rua!
Mostre ao mundo que essa pessoa é toda sua!
Mesmo que tu não queira, a minha vontade continua!
Mostre-me a tua realidade nua e crua!

Hey...
Eu, tão cedo, não vou parar de sorrir!
Eu procurei, mas não achei que fosse conseguir!
Se tu deixar eu quero te exibir!
Eu te convenço a comigo fugir!

Boa sorte

sexta-feira, 13 de maio de 2011 às 13:18
O meu silencio foi tão grande que nem a mim mesmo foi permitido ouvir o que eu sentia. E nessa angustia de não receber instruções do meu coração, me perdi. Me perdi de mim mesmo e acabei ficando pelo caminho, sozinho, desamparado e sem coordenadas para atravessar essa paixão não correspondida. Adoeci, me desesperei, perdi os antigos paradigmas e ainda não me encontrei. Nesses labirintos silenciosos eu quis pecar... Pecar com a tua carne e fazer minha alma perecer rapidamente nas noites em que a tua boca era minha única fonte de subsistência. No intervalo das horas eu desisti, no menor obstáculo eu esmoreci e apodreci meus conceitos concretos para conseguir acreditar que cada palavra tua foi uma tentativa de esconder o real motivo. Não pude fazer-te acreditar que eu jamais me importaria com tantas preocupações que não diziam respeito as minhas reais vontades... Resolvi não imputar meus reais pensamentos porque tive medo de te afastar ainda mais. Errei em pequenas palavras com imensos significados não verdadeiros, não aplicáveis a ti.
Eu sempre tento não perdoar, mas não consigo descartar um humano... Não perdoar é descartar... Eu realmente gostei de ti, por pouquíssimo tempo, é verdade, mas gostei... Mais pelo fato de ter investido meu lado platônico enquanto desfrutava da tua companhia... Não quero dizer que tu não possa ser alvo do real gostar de alguém, mas do meu gostar tu não é merecedor... E isso não é necessariamente ruim, mas pra eu gostar tu não precisa me provar que merece... Eu preciso apenas sentir... E de ti não deu pra sentir nada, absolutamente nada... Uma casca vazia usando de olhares mascarados para poder sair de todas as histórias como alguém altamente apaixonável... Eu não me engano com tão pouco, não mesmo...
Quando o meu silencio resolveu perder-se pelo caminho também, aí eu pude perceber que o controle que eu estava perdendo era porque eu estava querendo perder e não porque tu provocou alguma coisa que me faria perdê-lo. Eu não me apaixonei pelo fato de tu ser encantador, porque de fato não é! Eu me apaixonei porque eu quis me apaixonar... E da mesma forma que eu quis agora eu não quero mais! Sei que isso jamais fará diferença pra ti, pois ninguém consegue ler os teus pensamentos como eu consigo... Então divirta-se com suas aventuras, porque, enquanto tu não resolver os teus complexos, tu só terá frias e descartáveis aventuras...

Estou em cacos...

quarta-feira, 20 de abril de 2011 às 10:17
Essa insensatez sentimental que insiste em me tomar pelo peito e me elevar com seus ganchos metálicos ainda vai me matar. Eu não controlo, não há como controlar o que a gente sente por outra pessoa... Há algum modo de parar tão furioso rio de dores, falta de ar, necessidade extrema, vontade de ter vontade...?
Existe modo de fazer não doer tanto? Existe meio de fugir do que o coração nos obriga?
Há possibilidade de se congelar o peito e mantê-lo sóbrio em relação as questões amorosas?
Quem pode me dar a receita de como se ir com calma quando se gosta realmente? Porque os intensos têm sempre mais a dar do que receber? Porque a nossa necessidade é sempre maior? Há algum problema em se jogar de cabeça? Eu acabarei por quebrar o crânio nesse salto impensado! Mas eu não vou me arrepender de ter me doado inteiro, não voltarei atrás no que disse e nem no que senti! A minha verdade estará comigo eternamente, mesmo que eu tenha baseado ela em mentiras alheias.
Se alguém disser que gosta de mim o que devo fazer? ACREDITAR! Acreditar sempre! E assim eu me entrego, mas o recuar das palavras alheias se apresenta cruel... É como se quisessem brincar comigo e eu acabo caindo na armadilha! Aí fico eu com o peito apertado, com as lágrimas transbordando, com o choro arrebentando e me inundando de pesares e mágoas que eu não pretendia ter!
Eu invisto e não vou andar devagar quando eu preciso da pressa. Não vou conseguir disfarçar a dor dos olhos com um simples sorriso esboçado de uma forma forçada para tentar esconder do mundo que meu coração está estilhaçado pelos golpes de marreta da falta que tu me faz...
Leve alguns cacos e guarde para lembra da vez em que tu destruiu qualquer esperança que um pessoa possa ter depositado em ti!

Amor sujo

quinta-feira, 14 de abril de 2011 às 19:38
Não há mais literatura como antigamente, não há mais aquela poesia que valia a pena ser lida com paixão, não há mais arte plena! A arte vem da alma, vem das emoções para enfeitar o mundo e só cumpre o seu papel quando foge da alma para emocionar os demais. A poesia só pode ser despejada no papel quando ela transborda do peito do poeta, não há mais sinais desse tipo de acontecimento, pois o peito do poeta está vazio, o peito do pintor está vazio, o peito do escritor virou um deserto. Não há mais o que ser escrito, pois não há mais combustível para a arte. As mulheres sempre foram campeãs na arte de fazer arte e, mesmo assim, não se encontra mais arte nas mulheres. A competição por igualdade tornou o peito feminino tão vazio quanto o masculino. Quando há medo de se apaixonar, de se entregar, de se machucar, há também uma impossibilidade de criação artística... Há uma desertificação da alma humana que impôs aos sentimentos fazerem parte da rotina. Tentou-se domar os sentimentos, quando perceberam que não foi possível, acabaram por deixá-los de lado... Do lado de fora! Hoje vemos uma busca pelo amor efêmero, fugaz, amor de uma noite... Amor sujo! Eu quero a cristalinidade de um olhar apaixonado, eu quero o gosto da saliva do meu objeto de desejo... Eu quero o coração batendo descompassado quase saindo pela garganta! Eu quero um toque limpo, um beijo limpo, um ofegar limpo, um coração limpo, um olhar limpo, um amor limpo! Quero me sentir pertencente ao outro, quero que meu coração seja domado de forma selvagem, quero força no abraço, quero paixão quando beijam meu pescoço! Chega de amor sujo que ao menor obstáculo se retira da batalha! Chega de me sentir descartável e tornar pessoas descartáveis! Eu quero ser único e completo para merecer alguém único e completo!

Felicidade

terça-feira, 12 de abril de 2011 às 04:08
Acho que sofremos pouco quando não há exagerada expectativa. Por outro lado, também acho que a alegria não pode ser contida no corpo quando a expectativa é grande e ela é superada pela pessoa da qual se espera. Não há mais investimento em relacionamentos, as pessoas estão com preguiça de se atirar de cabeça numa paixão... Acabam por escolher ficar sozinhas em frente ao monitor de seus computadores. Não há expectativa em pessoas virtuais, não há traição, não há cobrança... Mas também não há amor, não há paixão, não há toque... Não há prazer pleno! Eu não quero que me queiram virtualmente, eu não quero que me queiram como aventura, eu não quero que me queiram por uma noite apenas. Se for assim, eu não quero que me queiram! Sair de mãos dadas na rua é ter orgulho de estar com aquela pessoa e é ter orgulho de estar feliz. É querer mostrar para o mundo que se está sorrindo, É cantar para o mundo que se está apaixonado! Estar apaixonado é estar vivo. Pode-se estar apaixonado por uma música, por um livro, por uma pintura, por uma pessoa... Queiram sempre a felicidade real, invistam e briguem por ela!

O que faz o meu coração bater?

terça-feira, 5 de abril de 2011 às 23:12
O toque da mensagem no celular e correr pra ver se é de alguém que se estava esperando. Dirigir ao teu lado e, com muito esforço, controlar a mão para que, depois de uma troca de marcha, ela não vá parar na tua perna. Dar voltas na quadra para encontrar um lugar calmo onde eu possa estacionar e te beijar com sede de mergulhar nos teus olhos. Escrever textos que ninguém entenderá, só para deixar para as futuras gerações uma lição: apaixonar-se é a melhor coisa! Ter vontade de brigar com o mundo para, sem medo, poder pegar na tua mão e sair sorrindo pela rua. Imaginar que o presente é eterno e as coisas serão sempre inusitadas, como acordar de manhã, rindo sem razão e já levantar cantando. Desviar o meu olhar quando tu está olhando, para não parecer um bobo cujo o olhar foi preso na tua jaula. O beijo tímido na despedida que poderia não existir... Beijo curto, mas que ainda sim me faz sorrir sem parar enquanto vou embora cantarolando... Ter vontade de te ver durante a semana e esperar o encontro como uma criança espera o brinquedo na noite de natal. Sentir fome da tua boca, sede da tua boca, desejo da tua boca, alegria da tua boca, respirar na tua boca e mesmo assim ficar sem ar. Sentir o teu perfume me hipnotizar e não conseguir mais pensar em nada, só no teu abraço... Ter vontade de estar perto, bem perto, cada vez mais perto... E querer ser parte do teu dia, da tua história. Ter certeza que Platão nunca esteve tão certo quando afirmou que as idealizações podem ser aplicadas a vida real, basta querer. Ver o verde mais verde, o azul mais azul e mais luz no sol... Sem ter medo de poetizar tudo ao redor. Acreditar em um herói que me salvará do calabouço e me fará voar novamente. Sentir tua mão no meu pescoço enquanto me beija sem medo de ser visto pelos transeuntes. Ser filho do vento, deixar que ele me leve e deixar que ele te leve... E que juntos nós sejamos levados...


O que faz meu coração esfriar?

Ver tudo o que eu escrevi acima desmoronar com apenas uma mensagem de texto!

É pra você... (R)

quarta-feira, 30 de março de 2011 às 18:11
É pra matar a minha sede na tua saliva que eu caminho
É por passar a semana pensando em ti que eu corro pra te dar carinho
É por falta da tua presença que no passar das horas eu me sinto sozinho
É pra te admirar e sentir teu gosto que, quando saio, me alinho

Mas a noite teima em acabar antes que eu possa me declarar
Isso, cedo ou tarde, precisa ter fim, precisa acabar
Se eu depositar toda minha vontade e no fim você me dispensar
Não consigo pensar em nada, mas só em me desesperar

Fica o dito pelo não dito
O sentido pelo não sentido
O beijado pelo mais beijado ainda
E essa saudade para ser suprida...

Maldito relógio que me obriga a me afastar
Enquanto vou embora só penso em dançar
Uma lágrima escorre e logo começo a chorar
E em meio ao pranto escrevo uma canção de pesar

Cronus

quinta-feira, 24 de março de 2011 às 18:09
Mesmo que tempo seja dinheiro,
Cronus ainda não aceitou suborno para retroceder nossos erros...
Ainda não aceitou propina para recuperar amores perdidos...
Não aceitou vale transporte para nos levar aos melhores lugares de nossas vidas que ficaram no passado...
Ainda não aceitou vale refeição para nos trazer de volta o gosto da comida de nossas avós...
Ainda não aceitou cheque pré-datado para recuperar o tempo desperdiçado...
Ainda não aceitou parcelar no cartão de crédito o tempo que perdemos chorando...
Ainda não abriu crediário para que pudéssemos voltar aos momentos mais felizes...
E mesmo aceitando qualquer forma de pagamento, ele jamais perdoará o tempo perdido...

Ódio em nove estrofes

segunda-feira, 21 de março de 2011 às 18:06
Eu já me senti rasgado
Já me senti obrigado
Já me senti obrigando
Agora eu estou trocando

Já vulgarizei
Já briguei
Parti pra porrada
Já fiz muita coisa errada

Nada me rasgou mais do que isso
Encontros furtivos e nada de compromisso
E, por mais que eu esteja em cacos,
É hora de desistir dos teus braços

Gastei tempo demais
Investi sentimento demais
Chorei demais
Me privei demais

Foi incrível tudo que partiu de mim
E eu nunca tive nada em troca
Foram anos demais
Enganos demais

Não fizemos nada juntos
Nenhuma coisa maravilhosa
Eu tirei tuas lembranças do canto
Não havia nenhuma gostosa

É hora de dizer adeus
Seja feliz com os teus
Esqueça que me conheceu
Nada do que fiz valeu

Fiquei preso por tempo demais
Me escondi e não fui atrás
Descobri minha liberdade
E não preciso mais da tua caridade

Volte para o buraco imundo de onde saiu
Volte para as entranhas desse monstro que me consumiu
Já faz um bom tempo que eu decidi parar de chorar
E essa noite eu estou indo pra festa dançar...

Ala das cores (R)

sábado, 19 de março de 2011 às 18:08
Samba,
Que nesse samba eu me perco e sou menor
Que nesse canto quando samba é só suor
Que nessa espera eu espero só o melhor

Ah
Se essa escola demora a passar
Eu sambando vou atrás, vou seguir
Sorrio quando vejo você sorrir

Canta,
Que nesse beijo teu sal eu vou roubar
Eu não me importo e no teu suor vou me molhar
É samba, é suor pra eu te roubar o ar

Ah
Se a magia dessa noite continuar
Se esse brilho não sair do teu olhar
No teu samba e teu suor eu quero me afogar

Volte cedo, amor,
Que essa dor só quem cura é você
Que tudo que é calor não vai arrefecer
Porque eu vim aqui te ver

Corre, vem, paixão,
Que sem amor, bate logo a solidão
Que sem você estou em meio a um furacão
Que sem seu amor é descartável o meu coração

Festival da carne (R)

às 18:05
Em tempos de incentivos às homenagens ao que a terra e os vermes consumirão, eu costumava me recolher, mas esse ano as coisas foram diferentes.
Resolvi sair a noite para dançar um pouco, me divertir um pouco, olhar novos olhares, respirar outros ares... É interessante deter um pouco mais de atenção para alguns momentos que, se por acaso, eu tivesse ficado em casa, provavelmente eu teria perdido para todo sempre. Mas como, timidamente, resolvi botar a cara pra fora de casa e arriscar um pouco mais na noite, acabei por me divertir, talvez como nunca antes, de fato como nunca antes.
Com tudo isso eu quero incentivar as pessoas a correr um pouco mais de risco, arrisquem mais... Mostrem a cara nas ruas... Sejam vistas... Vejam!
As coisas podem tomar rumos diferentes, você pode acabar por conhecer novas e interessantíssimas pessoas ou simplesmente redescobrir o valor daquelas que você já conhecia há mais tempo.
Botem o bloco na rua!

Talvez

terça-feira, 8 de março de 2011 às 18:54
Talvez um dia possa olhar pra mim
Se apaixonar talvez... talvez um dia sim

Talvez o amor possa acontecer e a gente não perceber
Talvez um dia pode ser

Alguns dizem que o amor completa e que o peito aperta
Mas nem sempre a gente acerta

Se o amor faz tanto bem porque dói tanto assim
A gente gostar de alguém

Relíquias

quinta-feira, 3 de março de 2011 às 18:52
Beba mais uma taça
Antes que o vento espalhe a fumaça
E a gente pare de conversar

Conte mais um segredo
Um receio, um medo
Antes que a memória comece a falhar

O nada sempre acaba em nada até que alguém venha completar
A estrada sempre fica mais longa se você não tem alguém pra acompanhar
As lembranças se espalham no vento quando a gente não quer lembrar
E os caminho escuros, sinistros, confusos um dia vão se clarear

Procure em algum canto escondido
Numa curva do coração comorimido
Outra coisa que tu possa me contar

Mas antes que a noite acabe
Antes que a gente fale
Deixe o dia começar

O nada sempre acaba em nada até que alguém venha completar
A estrada sempre fica mais longa se você não tem alguém pra acompanhar
As lembranças se espalham no vento quando a gente não quer lembrar
E os caminho escuros, sinistros, confusos um dia vão se clarear

Em baixo dos panos

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011 às 18:51
O espelho que reflete a luz interna
Que revela as agruras da caverna
Está aí para nos mostrar

Que tudo que foi pensado é passado
Que tudo que foi feito agora está acabado
Mas a gente ainda pode retornar

Então esqueça essa história
Confusa que confunde o teu pensar
Apague esse canto da memória
Que só serve pra te castiga

Esqueça esse medo da noite
O grito no golpe do açoite
A ferida um dia vai curar

Esqueça os planos e os enganos
Os pecados debaixo dos panos
Um dia eu vou te perdoar

Então esqueça essa história
Confusa que confunde o teu pensar
Apague esse canto da memória
Que só serve pra te castiga

Lírios secos

domingo, 20 de fevereiro de 2011 às 18:49
Se a humidade dos teus dedos
Escorrer pelos cotovelos
Te trago a toalha pra secar

Se a brincadeira esconde o tédio
Não olhe para o alto desse prédio
E jamais pense em se atirar

Não desista assim tão fácil de sonhar
Um dia as coisas mudam de lugar
Mas se sair de cena assim derepente
É porque tinha razão toda aquela gente

Se o teu pensamento te levar ao nada
Se te confundirem com uma fada
É porque já sabe voar

Mas se um dia não der mais certo
Eu te juro que estarei por perto
Para a tua queda aparar

Não desista assim tão fácil de sonhar
Um dia as coisas mudam de lugar
Mas se sair de cena assim derepente
É porque tinha razã toda aquela gente

Dedilhada em Dó

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011 às 18:48
Tranca esse sorriso em pranto
Que o bom de todo canto
É que a gente pode descansar

Canta, que, mesmo muda, encanta
Toda árvore já foi pequena planta
Até que alguém foi adubar

Assim aos poucos você creçe
Permite lembrar, mas logo esquece
Fala um pouco pra esquecer
E assim deixa de sofrer

Ria, que o pleno sorriso esconde o choro
Que o pior gesto camufla o abandono
Até que alguém venha te acompanhar

Chore, que nesse violão dedilhado em dó
Jaz a certeza que tudo veio e vai para o pó
Quando essa longa estrada um dia acabar

Assim aos poucos você creçe
Permite lembrar, mas logo esquece
Fala um pouco pra esquecer
E assim deixa de sofrer

Tudo no lugar

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011 às 18:36
Às vezes tudo está foro do lugar que deveria estar
Quando isso acontece, algo vem para provar
Que tudo que é conceito, um dia, pode se desmanchar
Que tudo que é perfeito, um dia, pode acabar
Que toda dor no peito, um dia, deixa de se prolongar

Quando as coisas acabam e param de correr
A gente descobre que pode parar de sofrer
Que, o que é bom, no peito, pode permanecer
Que a roseira seca ainda tem chance de florescer
Que toda aquela queimação pode arrefecer

Se o peito estiver confuso e cansado de sorrir
Lembre-se que a estrado fica mais longa se você desistir
Que o eterno botão pode deixar de florir
Que a vida fica pesada se você não prosseguir
Que o mundo não pára de girar porque você acaba de cair